Não nego meu horóscopo nem nas preferências. Geminiano é assim: ama filme de terror e se derrete com música romântica. Aceita. Primeiro, o terror.
Fui ver "Um lugar silencioso" no cine. Já é, sem exagero, um dos melhores filmes de monstro a que assisti. As influências de "Sinais", de Shayamalan, são nítidas, dos milharais ao suspense que prioriza a sugestão em detrimento do explícito.
E o núcleo infantil, excelente, reforça a tendência "Stranger Things" em tudo o que Hollywood produz atualmente no gênero.
E o núcleo infantil, excelente, reforça a tendência "Stranger Things" em tudo o que Hollywood produz atualmente no gênero.
O padrão de qualidade de "Um lugar silencioso" também pode ser comprovado pela atuação da sempre maravilhosa Emily Blunt, que me cativou lá atrás, em "O Diabo Veste Prada", e dá mais uma surra de talento aqui. Detalhe: o parceiro dela na telona, John Krasinski, também é o diretor do filme e marido na vida real.
Não vou dar spoiler. Só digo que "Um lugar silencioso" tem cenas memoráveis, num show de terror tipo B bem executado.
Pensem no seguinte: mundo pós-apocalíptico, ETs cegos, com super-audição, prontos a matar o que encontrarem pela frente. Parece trash? Não é! A cena da Emily na banheira, durante um parto, sem poder gritar, é de chorar junto.
E o final? Posso aplaudir?
Camaron Ochs é a mais recente fofura da música country norte-americana. Ninguém me fisgava assim desde Shania Twain.
A "embalagem" de Cam é cativante, no melhor estilo vintage: olhos azuis, cachos platinados e músicas caprichadas na simplicidade que flertam com o pop.
A loira fala de corações partidos, sem soar dramática ou cafona, ao contrário do nosso discutível sertanejo universitário.
O primeiro single do novo disco da linda (programado para este ano) é a engraçadinha "Daiane". Na letra, Cam pede desculpas à amiga por ter ficado com o marido dela, sem saber que eram casados. Pura ficção e diversão garantida, inspirada na lenda country Dolly Parton.
Porém, a faixa que me deixou de quatro (opa!) é "Mayday", do disco de 2015, o ótimo "Untamed". A música é, novamente, sobre o fim de um romance, tema imposto pelo campo discursivo desse gênero musical.
Atenção para os signos linguísticos que pontuam o videoclipe para representar o declínio do relacionamento e a retomada da independência emocional.
No vídeo, Cam assume, sozinha, a pilotagem de um avião (sua vida), até então compartilhado com alguém que ela não ama mais. A aeronave cai no mar (de incertezas), ela quase se afoga (na depressão pós-término), pede socorro (mayday) e, por fim, consegue emergir. É assim que a banda toca. E como toca bem.
Atenção para os signos linguísticos que pontuam o videoclipe para representar o declínio do relacionamento e a retomada da independência emocional.
No vídeo, Cam assume, sozinha, a pilotagem de um avião (sua vida), até então compartilhado com alguém que ela não ama mais. A aeronave cai no mar (de incertezas), ela quase se afoga (na depressão pós-término), pede socorro (mayday) e, por fim, consegue emergir. É assim que a banda toca. E como toca bem.
Dá uma bizoiada aí embaixo e se renda a essa promissora sobremesa da música internacional. Cam, meu docinho, canta aí pro povo se deliciar com o seu bom gosto. Me mata de orgulho e me liga depois. Te amo. Beijos.
Foi uma descoberta e tanto, uma doçura combinado com bom gosto e elegância, esta super aprovada.... Bjos...Marília zivi
ResponderExcluirCam é maravilhosa! Já sou fã, quero show e depois comer pizza com ela.
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